terça-feira, 28 de janeiro de 2014

avião


Olá, queridos!

Cartas de hoje, dia de Marte, na 2ª hora da Lua: O Buquê (Rainha de Espadas) + as cartas de corte: Os Pássaros (7 de Ouros) e As Estrelas (6 de Copas). A carta do buquê é regida por Júpiter, o grande benéfico do astral, e representa sorte, felicidade, mimos, gentileza, belas surpresas e realizações, além da proteção da sábia orixá Nanã Buruquê. A carta dos pássaros é regida por Urano, o planeta irreverente que nos traz as coisas de surpresa e regente de Aquário, onde temos Sol e Mercúrio em trânsito, e representa romance, alegrias, conversas entre pessoas queridas, leveza, noção de pertencimento, comunicações. A carta das estrelas rege o signo de Aquário, onde temos Sol e Mercúrio em trânsito, e representa sorte, recompensa, confiança, fé, esperança, segurança emocional e caminhos abertos, além da proteção do nosso anjo da guarda.

Aspectos do Céu:
No céu do dia temos a Lua balsâmica (final da fase minguante) em Capricórnio, conjunta a Vênus retrógrado e Plutão, e envolvida na quadratura em T com Júpiter retrógrado em Câncer e Urano em Áries. Saturno em Escorpião quadra Mercúrio em Aquário e faz trígono com Lilith em Câncer. Nodo Norte em Escorpião quadra o Sol em Aquário e faz trígono com Netuno em Peixes. Marte em Libra quadra Lilith em Câncer e faz trígono com Mercúrio em Aquário. Urano em Áries faz sextil com Sol em Aquário. Meio do Céu em Touro e Ascendente em Leão na hora da tiragem das cartas.

Conselho do Dia:
A lua balsâmica em Capricórnio abraça Vênus e Plutão e pega carona no conflito com Urano e Júpiter. Embora estejamos em plena maré vazante, quase selando a porta desta lunação capricorniana para receber os ventos de mudança da lua nova de Aquário, quando as coisas deveriam estar atingindo um nível de alívio e conclusões, o encontro de hoje no território da cabra parece pesar mais do que o esperado. Não é pra menos, sendo a intensidade uma consequência natural da conjunção da Lua com Plutão, e ainda temos Vênus estacionária no meio da conversa, depois de quase quarenta dias em marcha a ré. E tudo isso com a carga de contradição de Júpiter e Urano, trazendo para a mistura intensa ingredientes de peso, como imprevisibilidade, rebeldia e emoções exageradas. Tudo isso sob a lua mais seca do astral, que tende a olhar com distanciamento e uma certa frieza o lado emocional. A lua é mãe, mas a lua caprica é madrasta. Dramas não a convencem, pelo contrário, podem torná-la ainda mais fria e distante. É neste clima que estamos inseridos até a madrugada do dia 30, quando a lua vira aquariana para tornar-se nova à noite, às 19h40. Até lá, é provável que tenhamos que lamber as nossas feridas sozinhos, trazendo à tona o adulto que já deveria saber bem cuidar-se, pai, mãe e companheiro de si próprio, responsável pelos passos que dará quando soprar a brisa de liberdade da lunação aquariana. Antes disso podemos nos sentir bem sozinhos. Talvez seja este o preço da liberdade prestes a ser conquistada. E é o que parece que Saturno quer nos cobrar, o dono desta lunação que se encerra, quadrado a Mercúrio aquariano, como a pedir satisfações a todos nós para saber se estamos realmente habilitados a ganhar o mundo. É o porteiro que nos pede a carteira de identidade quando estamos ávidos para fazer parte da vida proibida para menores, tanto mais atraente quanto mais desconhecida. Só que o bilhete azul de agora somos nós mesmos que fornecemos. A grande questão é descobrir quais são as amarras que estamos nos impondo, quais são os mecanismos de punição com que nos amedrontamos, quais são os pensamentos nefastos que alimentamos a nosso próprio respeito. Se não nos julgarmos merecedores da felicidade, quem o fará por nós?

As cartas nos trazem o Buquê (Júpiter) em destaque, com influência dos Pássaros (Urano) e das Estrelas (Aquário), como anunciar a mudança que se aproxima trazendo boas novas. Que sejamos ousados o suficiente para derrubar os velhos conceitos que nos impedem alcançar o entendimento de que somos merecedores.

Hoje vamos de Djavan, com Avião.

Gratidão!
_/\_

Texto: Lilian Guedes
Imagem: Imagem sem nome de Judith Bärtschi, que apelidei carinhosamente de "Jardim da Liberdade"

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